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Eu amo esse conceito de ser e não ser o Coulson ao mesmo tempo.
O final da 5ª temporada foi perfeito e bem fechadinho porque todo mundo imaginava que a série não voltaria. Aí acabaram renovando de última hora e eles tiveram que tomar a decisão de trazer ou não o Coulson de volta, e eu gosto MUITO da forma como fizeram isso, porque é uma pessoa diferente. A gente vê isso quando o Clark Gregg (que puta atuação inclusive, caralho) consegue só com a face demonstrar o meio termo entre Sarge e Coulson, naquela cena do "Skye".
Deram uma explicação muito boa e extremamente coerente com toda a série pro motivo de ele estar de volta e ao mesmo tempo continuaram respeitando a morte dele nos dando um Coulson que não é só Coulson, mas também o Sarge.
É quase um milagre um roteiro conseguir fazer isso sem tomar caminhos pra soluções fáceis do tipo depois do abraço a Daisy simplesmente começar a tratar ele como se fosse o velho Coulson e pronto. Mas não, todo mundo ali entende a complexidade do que é o Sarge e quer ajudá-lo.
Pode até ser que no final das contas o Coulson que a gente conhecia volte (talvez com o Sarge-espírito se sacrificando e deixando o corpo), mas vai ser duma forma que tá sendo muito bem desenvolvida e, principalmente, com premissas que já vêm sendo construída ao longo de TODA a série.
O que é outra coisa que eu amo em MAoS: a reutilização de elementos inseridos anos atrás pra manter a coerência do próprio universo. Tipo o Gravitonium, que foi apresentado quase aleatoriamente no comecinho da primeira temporada. A gente passou anos sem nem lembrar dele direito e acabou sendo um elemento extremamente importante na quinta.
Eu amo muito uma série.
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