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Exibido em: 27-Mai-2025
Ultima edição: pfelipens! | Editar minissinopse |
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AMEI que Janine recuperou a Charlotte e finalmente está livre,o tanto que ela sofreu ,merece toda felicidade do mundo..
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Nota dez. Pelo simples fato de que conseguiram finalizar da melhor forma possível, apesar dos erros ao longo dessa jornada que minaram, um pouco, a experiência da série. Mas, de forma alguma, tiraram sua força.
Alguns pontos de reflexão: 1) A série poderia ter sido planejada para três a quatro temporadas. A segunda anda devagar com a história, e, com as críticas de que havia se tornado um "pornô de tortura" — que discordo em 2018 e sigo discordando agora —, a produção parece que precisou pivotar o que tinham planejado inicialmente. Eis que chega a terceira temporada e: Waterford são presos. Plot que poderia ter sido guardado para as catarses finais da série, talvez emendando com o assassinato do próprio Fred Waterford, que ocorreu no fim da quarta temporada. Personagens-chave e que tiveram seus finais adiantados porque assim eles conseguiam dar ao público algum lampejo de esperança... Bem, acredito ter saído pela culatra, uma vez que vejo diversas pessoas, que outrora esbravejavam que a série estava 'pesada demais', comentando 'poxa, eu esperava bem mais...' A escapada da June no início da quarta temporada já foi um forte indício de que eles não sabiam muito bem para onde seguir. Esticaram demais e não sobrou muito o que contar aqui — por isso disse há alguns episódios, e repito, que abracei a farofa para não passar fome. Foi assim que consegui curtir tanto esses dez episódios finais. 2) EXCELENTE sacada a June começando a registrar suas memórias para a eventual escrita do livro. E, se a cena final nos disse alguma coisa, foi que a escrita dela atingirá Hannah de alguma forma. Penso que, se June a recupera agora, no auge dos seus doze/treze anos, a menina claramente não a reconheceria — como já não reconheceu há algumas temporadas — e certamente não morreria de amores por ela. O desejo da June é genuíno, claro, mas nem ela mesmo estaria preparada para isto. Tirar a menina do lugar em que ela cresceu, foi amada e cuidada... Como funcionaria? Neste ponto, Hannah JAMAIS consegue questionar Gilead. Não é uma ditadura teocrática. É o seu lar. Seu pai é um Comandante. O que June conseguiria extrair disso? Agora, quando pensamos em Os Testamentos, onde acompanharemos uma adolescente Hannah de fato descobrindo o que acontece em sua nação... São outros quinhentos. A proposta do livro é interessantíssima e eles têm a chance de construir uma narrativa mais linear e coesa. 3) Eu havia comentado, há alguns episódios, que ficaria desapontado com Gilead ainda de pé, mas só neste episódio fui relembrado que estamos falando dos Estados Fucking Unidos inteiro. O fato da June ter explodido somente os Comandantes de BOSTON me reacendeu a lembrança de que o buraco é muito mais embaixo São milhares de Waterfords e Mackenzies e Winslows dominando Estados com alto poder bélico e diplomático. Mayday precisa ser constante e atento — o que é um lembrete diário que também precisamos ser. Basta olhar para nossa panderia, onde 700.000 pessoas morreram enquanto o presidente à epoca negava a ciência. Olhemos para os Estados Unidos, hoje, deportando imigrantes, cortando custos de Harvard como um ataque ao progressismo e acendendo fagulhas em meio a duas guerras... O buraco sempre é muito mais embaixo, e, por mais que eu quisesse essa catarse na série, nunca é tão simples quanto parece. 4) Alexis Bledel, que SAUDADE! Adorava a Emily e senti o baque quando ela decidiu sair da série. Gostei demais das cenas, principalmente porque não esperava um encerramento digno para ela a essa altura. Me surpreendi de verdade. E a direção da Elisabeth, tenra e contemplativa, deixou tudo ainda melhor. 5) Como citado anteriormente, Serena teve vários finais seus adiantados, mas gostei do que fizeram com ela aqui. Ela realmente estava feliz com o fato de ter o filho e ele ser tudo o que ela sempre precisou? Ou estava mentindo para si até acreditar nisto? A cena soou ambígua para mim, e, se foi o objetivo, estão de parabéns. Ela finaliza sua jornada como uma refugiada no mundo distorcido que ela mesmo criou. 6) Por fim, Janine, com seu merecido final feliz. Aconteceu tanta coisa com essa mulher que nem esperava mais nada. Só queria um alívio. E isto nos foi entregue. Acho mais factível ela com a Angela — que já teve algumas interações anteriores — do que Hannah com June. Até mesmo pela idade. Que seja muito feliz reconstruindo sua vida. Senti falta de um desfecho maior para a Moira, mas fica meio implícito que ela seguirá batalhando até cair morta, assim com o Luke. O mesmo para Rita e a própria June. Afinal, Nolite te bastardes carborundorum. Foi a hell of a ride, sem dúvidas. Oito anos não é pouca coisa. Feliz que a história de Offred foi contada. Feliz que a de Agnes, Daisy e Lydia está apenas começando.
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A série mais importante da década chegou ao fim e em tempos sombrios de conservadorismo como nós vivemos, só posso dizer:
Não deixe os bastardos te reduzirem a cinzas!
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A série nunca conseguiu manter o alto nível que teve na temporada inicial.
A cada temporada que passava, o nível piorava, porque a história sequer evoluía. Eu cheguei a abandonar a série por um bom tempo, mas como já tinha visto quase tudo, decidi que ia terminar, já que faltava só um pouco. Fico feliz por ter terminado de ver, mas a sensação que fica é frustração. Eu não sei exatamente o que eu esperava, mas não era isso. Não vou sentir saudades.
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Acredito que nesse ponto final a série já deixou bem explicado o porquê de algumas coisas em aberto. Entendo a frustração de algumas pessoas, mas não concordo. A série sofreu pra se encontrar entre meados da quarta e durante a quinta temporada. Ela chegar neste final desta maneira, pode-se considerar excelente. Ela conseguiu dar conta dos seus próprios erros, mesmo que alguns sejam injustificáveis. E conseguiu, principalmente, defender a June como uma das melhores protagonistas da TV.
Falei diversas vezes que queria que a hannah morresse para dar um sobrevida para a história (kkkk), mas entendo essa decisão de deixar o final agridoce em relação a isso. Ela tem papel importante na condução de Os Testamentos, então deixemos que os produtores usem isso para guiar a adaptação. No mais, uma ótima conclusão para uma ótima série. Tem seus momentos ruins, mas se saiu muito bem na sua proposta. Nos vemos em Os Testamentos.
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